A fotografia não
serve apenas para documentar um acontecimento, mostrar uma forma, exprimir um
sentimento. Pelo menos para mim tem mais significados que apenas isso.
O jantar
correra-me bem.
Não apenas a
comida estava como de costume (vantagem dos fast-food), como conseguira fazer
um texto sintético sobre algo complexo, como, e principalmente, tinha tido
oportunidade de estar de conversa com uma mocinha com curiosidade sobre a vida
no seu todo, com um sentido de humor notável e que estava atrapalhada com
lumens, candelas por pé quadrando, radianos e correlativos, no curso que
frequenta.
Como se isso não
bastasse, o seu projecto de vida (do pouco que contou) é sólido, argumentado e sentido.
Cereja no topo do bolo: tal como eu, gosta da cidade de Barcelona.
Sorte a nossa –
minha que estava com veia p’ro paleio e dela que havia poucos clientes – a colega
ou chefe não parecia incomodada com o bate-papo.
Já cá fora, à espera
do autocarro, senti que havia que celebrar o jantar com uma fotografia. Não
importava o quê, desde que a fizesse.
Foi o que me saiu.
By me
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