De madrugada,
madrugada mesmo, daquela escura em que há gente que ainda não recolheu à cama,
há prazeres que não se trocam.
Um deles é o da água
quente escorrendo ou batendo nas costas.
Os vizinhos não
devem gostar muito, que já se sabe que isto dos isolamentos acústicos é o que é.
Outro, também
sonoro mais muito mais discreto e íntimo, é o ruído da máquina de café a
dizer-me que está pronto.
Esta mistura de
som com a antecipação do calor e paladar… Prazeres quase divinos!
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