Conversava com um
profissional da imagem, que reclama para si a categoria de “director de
fotografia”.
O tema era a
inovação tecnológica: novos sensores, novos processadores de captação, novas objectivas.
E o que isto permite fazer.
A dado passo atiro
eu:
“Certo! Mas de
pouco adianta a inovação tecnológica se os conteúdos e as estéticas se
mantiverem inalteráveis. Com a fraca qualidade que lhes conhecemos.”
“Isso não me
interessa!”, retorquiu-me. “Sou um técnico!”
Fiquei com uma
ideia muito concreta do quão longe irá, numa sociedade competitiva e implacável
como a nossa.
Mas também da
satisfação que o seu trabalho não me proporcionará!
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