domingo, 4 de janeiro de 2015

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Conversava com um profissional da imagem, que reclama para si a categoria de “director de fotografia”.
O tema era a inovação tecnológica: novos sensores, novos processadores de captação, novas objectivas. E o que isto permite fazer.
A dado passo atiro eu:
“Certo! Mas de pouco adianta a inovação tecnológica se os conteúdos e as estéticas se mantiverem inalteráveis. Com a fraca qualidade que lhes conhecemos.”
“Isso não me interessa!”, retorquiu-me. “Sou um técnico!”

Fiquei com uma ideia muito concreta do quão longe irá, numa sociedade competitiva e implacável como a nossa.

Mas também da satisfação que o seu trabalho não me proporcionará!
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