terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Um pouco de história





De França temos história, e da boa, para contar.
Temos os escritores, os poetas, os dramaturgos, os pintores, os músicos, os fotógrafos.
Temos o século das luzes, a “cidade luz” e a invenção da fotografia. O cinema.
Temos a revolução francesa e a comuna de Paris.
Mas também temos, no último meio século ou pouco mais, muito de mau para contar.
Temos os pied-noir e a descolonização; o modo como foram e são aceites (ou não são aceites) os migrantes europeus do sul; a posição tomada, os respectivos testes e ausência de protestos internos sobre o armamento nuclear; as posições xenófonas e assumidamente de extrema direita que vamos vendo na política e nos políticos eleitos, reflectindo de algum modo as opiniões dos cidadãos franceses…
Tenho muito pouca vontade de apoiar ou de me juntar a um país com estes comportamentos internos e externos. Apesar da história.
A última história conhecia, e mais existirão p’la certa, é a de um município que recusou a sepultura de um bebé alegando ser o cemitério pequeno e estar reservado para os munícipes que pagam impostos. Como a família da criança é romena e vive num acampamento…
Dir-me-ão que esta é a atitude de alguns autarcas, não dos cidadãos. Será!
Mas certo é também que os autarcas e governantes são eleitos pelos cidadãos e, ao escolherem-nos, estão a concordar com as suas opiniões e escolhas. Estão a querer que elas sejam postas em prática.

Tem pouco mais de dois séculos o grito “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” que correu mundo.
Está a ser subvertido ou invertido em tudo quanto é lado. Incluindo onde nasceu!
E, por cá, também faria falta!

By me

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