terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Se...





Se não me tivesse dado a preguiça hoje, não teria ficado de manhã em casa, entretido entre umas escritas e umas leituras.

Se não tivesse sido confirmado o cancelamento de um almoço na cidade hoje, não teria almoçado em casa.

Senão tivesse estado ocupado com afazeres domésticos, hoje teria saído de casa mais cedo.

Se não tivesse que ir aos correios hoje, não teria ido à sede da freguesia.

E se não tivessem acontecido todos estes ses, não teria encontrado no centro da vila, sede da freguesia, uma orquestra juvenil local tocando pelas ruas.

Metais, percussões, madeiras, cordas dedilhadas, voz… havia de tudo o que é possível numa orquestra para que circulasse nas ruas estreitas, tocando como que uma espécie de Janeiras e recebendo donativos dos autóctones. Eu incluído.

No meio de tudo, o que mais me tocou neste concerto incomum numa zona dormitório suburbana, foi o dono de um café-pastelaria que, e para além de ter contribuído para a caixa transportada por uma das mocinhas, ter entregue um bolo-rei, de tamanho razoável, para que fosse distribuído pelos músicos, finda que fosse a função.

O único se negativo, no meio de todos estes, foi o já ser à tardinha e não terem eles passado num pedaço de rua com o sol como eu o queria.

Isto foi o melhor que consegui. 

By me

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