A tarde estava quente e eu estava cansado.
Duas vezes passo de museu, bem carregado e depois de uma noite muito mal
dormida… estava cansado e com calor.
Apetecia-me algo de refrescante e que me
retemperasse as forças. Na zona onde estava – Chiado – tudo quanto é local a
transbordar de gente: esplanadas, salas, bancos públicos, degraus de porta…
transbordava e eu queria refrescar-me e retemperar forças.
Uma alternativa seria um gelado, que por
ali há, que eu saiba, duas ou três casas da especialidade e afamadas.
Impossível!
As filas de futuros clientes transbordavam
para o exterior, fazendo adivinhar uma longa e penosa espera. Recusei.
Até me lembrar dos velhos tempos. Daqueles em
que a cidade não atafulhava de gente e que havia locais de bons e refrescantes
gelados.
Dessas, das dos velhos tempos e no centro
da cidade, creio que já só resta uma: esta.
Onde me sentei numa sombra agradável, providenciada
por prédios vetustos mas sólidos e onde me refastelei com o que está na imagem
e não se encontra nas lojas da moda. E, mesmo que se encontrasse, não haveria
onde sentar para o degustar a preceito.
Na imagem (que eu também fotografo com o
telelé o que como e me dá prazer), um banana split. Ideal para refrescar e
retemperar forças.
Já quanto ao local… guardo-o para mim, como
um dos últimos tesoiros privados da cidade. Mas se pedirem com jeitinho, talvez
conte. Em privado.
By me
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