Que me perdoem pela
ousadia, mas…
É hábito antigo
meu e gosto de o cumprir, ainda que possa parecer um sacrilégio: em saindo de
uma qualquer circunstância ou local manifestar ou materializar os meus
sentimentos com uma fotografia.
Há quem aplauda, há
quem saia a trautear uma modinha, há quem saia a praguejar e outros
cabisbaixos. Muitos saem a fazer comentários com quem os acompanha, como que a confirmar
ou perpetuar o que sentiram.
Por mim, prefiro
fazer uma fotografia, por vezes várias. Ainda sob a influência do que acabei de
viver, em acordo ou desacordo.
Usando da
ferramenta que possuo e que, melhor ou pior, vou usando como forma de expressão.
Reuniões, festas,
espectáculos, exposições, museus… não importa o quê. O que sinto materializo-o
de seguida.
Foi o caso.
Esta é a porta do
torreão nascente da Cordoaria Nacional onde decorre a exposição de “Génesis” de
Sebastião Salgado.
No átrio, junto à
bilheteira, parei a ponderar se daria uma terceira volta, com toda a calma do
mundo ou se sairia, guardando isso para outra oportunidade. As circunstâncias impuseram-me
que saísse.
Mas, antes ainda
de sair, saiu-me isto. Com a devida vénia ao que estava atrás de mim.
Perdoem-me a
ousadia.
By me
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