É sempre uma
sensação estranha:
Cruzar a cidade e
ser reconhecido, p’lo nome ou p’lo rosto, por contactos reais e vivências
pessoais ou por referências virtuais e por ouvir dizer.
É mesmo estranho!
Santa Apolónia,
feira da ladra, Alfama, Sé, baixa…
Ex-alunos,
ex-formandos, fotógrafos, activistas sociais, interventores políticos,
comerciantes, actores…
Tudo isto em meio
dia de deambulação quase caótica pela cidade, já chateado, a partir de certa altura
pela inexistência de um local onde comer em que a ementa exterior estivesse
escrita em português, a única língua que tenho obrigação de conhecer, com ou
sem acordos ortográficos.
Um dos encontros
mais embaraçosos foi a de alguém que, depois de me identificar ficou radiante,
já que nas pesquisas que fez as referências a mim e ao meu projecto eram várias:
um homem que tem como ofício a fotografia À-Lá-Minuta, na rua, mesmo em frente à
igreja de Santo António, à Sé.
Recomenda-se o
passar por lá e fazer uma fotografia. Saber fazer não tem preço, e ele sabe
fazer. Além do mais, não serão muitas vezes aquelas em que podem ser
fotografados
Em qualquer dos
casos, a manhã terminou mais que tardiamente com a satisfação de ter encontrado
película e ter ficado a saber onde a revelar. Nada de especial, não fora ser um
formato já estranho e ser o da primeira câmara que comprei. E que ainda possuo.
Um destes dias
irei recuar uns bons quarenta anos, caramba!
By me
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