Fui enganado. Não adianta argumentar em
contrário.
Fui enganado e em parte a culpa foi minha,
que fui na conversa de uma mais que simpática menina de um balcão de
atendimento de uma grande empresa neste país.
Eu sabia o que queria há pouco mais de um mês,
não foi o que me foi entregue e a resposta que recebi redundou, hoje, numa ida
a uma outra loja dessa empresa (não importa qual) reclamar e obter aquilo que
queria logo de início.
Haveria várias abordagens à questão: entrar
a matar, refilando com tudo e todos; exigir o que queria ameaçando com os
quintos dos infernos e mudança de fornecer; ou entrar como se fosse muito
burro, quase pedindo desculpa pela minha ignorância e existência, e pedindo que
me resolvessem o problema. Que, em boa verdade, fora provocado por uma funcionária
deles.
Optei pela última hipótese.
Fiz-me de tolo, de completo ignorante na
matéria, contei a história toda desde pequenino, atirei com o meu charme e umas
piadas feitas na hora a propósito do que estivéssemos a falar, dei bom uso à
cor das minhas barbas e ao que delas se poderá interpretar, et voilá:
As coisas resolvidas, por me atendeu com o auxílio
por ela reclamado de mais duas outras pessoas, pediram-me desculpa pelo incómodo
e quase só faltou saírem do seu lugar para me abrirem a porta à saída.
E nem queiram saber o que eu me estava a
divertir fazendo-me de totó!
É por estas e outras que prefiro o
atendimento presencial, cara-a-cara, que os Call Center, onde estes truques não
funcionam.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário