Há uns tempos fui
vítima de agressão. Uma rixa de rua que descambou para o lado onde me encontrava
e, quando dou por mim, tinha levado com um taco de hóquei.
Sorte a minha que,
por ter levantado o braço, só me partiram a mão. Quando não, teria sido mesmo a
cabeça.
Depois de ter
reportado aos agentes da PSP que compareceram no local o que se havia passado,
segui para o hospital, que a mão necessitava de cuidados urgentes. No balcão
disse que tinha sido alvo de agressão e que precisava de ser tratado.
Ainda antes de ter
sido chamado para ser visto, tinha junto a mim um solícito agente da polícia
que me perguntou se eu necessitaria de ajuda. Simpatia para além dos limites,
apesar de estar habituado, suponho eu, a situações semelhantes.
Mais tarde, uns
dias mais tarde, fui apresentar queixa na esquadra da PSP da minha zona.
Dificilmente poderia ser melhor atendido que aquilo, com bons tratos, explicações
claras, simpatia…
Dali fui enviado
para a Polícia Judiciária, para eventual reconhecimento fotográfico do
agressor. Transbordava de cordialidade e bons modos o agente que me atendeu,
conduzindo a diligência de forma expedita a agradável.
Mais tarde, e no âmbito
do mesmo processo, fui chamado a prestar declarações num departamento central
da PSP. Cruzei-me com gente de diversas origens e que ali estavam por diversos
motivos. Sobressaiu, pela positiva, o agente que me recebeu e me inquiriu.
Ao longo dos anos
tenho tido diversas histórias e episódios com agentes da PSP e da GNR. A
esmagadora maioria delas é deste calibre: simpatia, cordialidade e bom trato. Nem
todas, que algumas primam pelo oposto, mas a maioria. Mesmo quando não estávamos
do mesmo lado da barricada e entre nós existiam escudos e bastões.
Daquilo que aconteceu
ontem, em Guimarães, apenas me apraz dizer isto: não devemos confundir a maçã com o
pomar.
By me
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