Do
jornal “Diário de Notícias”, retiro quatro parágrafos sobre a próxima
privatização dos CTT anunciada por Pires de Lima, ministro da economia:
"Não posso assegurar que não haja despedimentos porque
a empresa vai passar para a esfera privada", afirmou aos jornalistas o
governante, no final da sua audição na comissão de economia e obras públicas,
no Parlamento.
Antes, durante os trabalhos da comissão, Pires de Lima tinha
anunciado que a dispersão do capital dos Correios de Portugal (CTT) vai ocorrer
até ao final da primeira semana de dezembro, considerando que "é o momento
certo" para privatizar os CTT.
O governante acrescentou que a operação "pode resultar
num bom encaixe para o Estado", considerando que a questão de privatizar,
ou não, os serviços postais "é uma questão ideológica", que se
escusou a comentar.
Ainda assim, salientou: "Não vejo drama nenhum na
privatização dos CTT".
A única coisa de que gosto nisto é a honestidade: quem assim
fala não tem pejo algum em dizer que se trata de questões ideológicas e não
económicas e que haver ou não despedimentos não é responsabilidade sua, já que
acontecem no privado.
Por um simples exercício de lógica deduz-se que “não é
nenhum drama haver despedimentos”.
No dia em que for dado uso ao arco da Rua Augusta, estarei
na primeira fila a aplaudir, se não tiver estado a ajudar a fazer os nós.
By me
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