Tem
dias em que não dá!
Mais
de uma hora de volta de um texto retrospectivo e caustico, para chegar ao fim e
constatar que tomou vida própria e que não é nada do que eu queria fazer.
Se
fosse na máquina, teria puxado p’la folha, amachucando-a e jogando-a fora; se
fosse no caderno, limitava-me a fechá-lo, guardando as outras páginas, ainda
virgens, para outras diatribes.
Aqui,
bastou-me um pequeno gesto. De que me arrependi de imediato.
Que
o único “delete” que podemos e devemos fazer é para com aqueles que nos impedem
de viver o futuro.
O
passado, esse, é para arquivo.
É
por essas e por outras que gosto tanto do arco da Rua Augusta.
By me
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