Melhor
que matar o adversário é o quebrar-lhe da vontade de se nos opor!
No
dia 9 de Junho, em Elvas, um cidadão, no meio de muitos, mandou Cavaco Silva ir
trabalhar.
As
autoridades presentes não gostaram, identificaram-no e acusaram-no de crime de
difamação ao presidente da república. O caso está a correr nos tribunais.
Leio
agora uma notícia na qual o cidadão pede perdão ao presidente.
Terá
o arguido terá afirmado a um semanário que:
“Tudo farei para demonstrar ao Presidente que nunca quis pôr
em causa o seu bom nome. O meu protesto foi mais um no meio de tantos outros,
como é visível pelas imagens televisivas.”
A notícia termina com
o pior possível. Afirma ele que: não é activista, membro de qualquer partido ou
sindicato e nunca participou em nenhuma manifestação, sendo apenas um pacato
individuo que não faz mal a ninguém.
Será que o que é
afirmado neste último parágrafo é algo censurável, perigoso ou denunciador de
mau carácter?
É este o pensamento
que o poder instituído quer que tenhamos. E há muitos que se lembram,
certamente, que já foi assim que vivemos e que foi isto que deitámos fora.
By me
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