sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Apertando



Melhor que matar o adversário é o quebrar-lhe da vontade de se nos opor!

No dia 9 de Junho, em Elvas, um cidadão, no meio de muitos, mandou Cavaco Silva ir trabalhar.
As autoridades presentes não gostaram, identificaram-no e acusaram-no de crime de difamação ao presidente da república. O caso está a correr nos tribunais.
Leio agora uma notícia na qual o cidadão pede perdão ao presidente.
Terá o arguido terá afirmado a um semanário que:
Tudo farei para demonstrar ao Presidente que nunca quis pôr em causa o seu bom nome. O meu protesto foi mais um no meio de tantos outros, como é visível pelas imagens televisivas.”
A notícia termina com o pior possível. Afirma ele que: não é activista, membro de qualquer partido ou sindicato e nunca participou em nenhuma manifestação, sendo apenas um pacato individuo que não faz mal a ninguém.

Será que o que é afirmado neste último parágrafo é algo censurável, perigoso ou denunciador de mau carácter?

É este o pensamento que o poder instituído quer que tenhamos. E há muitos que se lembram, certamente, que já foi assim que vivemos e que foi isto que deitámos fora.

By me 

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