A crise é grande e
toca a todos. Aliás, e como dizem os antigos, “nem dá p’ro tabaco”.
Sei-o eu e
sabemo-lo todos.
Por isso mesmo,
quando me pedem um cigarro – e são cada vez mais os que o fazem - muito para além
do género e da idade – em regra não recuso.
Mas faz-me sair do
sério, mesmo, quando tratam de encontrar alguém que dê um cigarro sem mesmo se
levantarem de onde se sentaram dolentemente, chamando quem passa, e tratando-o
por “Oh chefe!”
Não o aceito, que é
um tratamento pseudo-subserviente mas assumidamente de desprezo para com os
destinatários. E, se me querem pedir o que quer que seja e se querem que a ele
aceda, o mínimo que exijo é ser tratado com cordialidade.
É uma questão de
mau feitio que, como sabem, tenho de sobra!
By me
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