Não
conhecia. Nem presencialmente nem pelas notícias.
E,
pelo que vim a saber na net, até que foi ou é polémico este condomínio privado
de luxo.
Chama-se
“Alcântara Residence” e fica, naturalmente, na zona de Alcântara.
A
polémica, para além da edificação naquilo que era uma quinta, reside pelo que
pude saber no facto de os arruamentos interiores ser públicos mas vedados ao público.
Pelo menos assim era nas notícias que li.
Hoje
pude lá entrar, sob o olhar vigilante do porteiro, e depois de uma pequena mas
amena cavaqueira.
O
que me levou a entrar, para além do aspecto clássico do que aqui se vê, foi um
quase insignificante detalhe nos edifícios.
São
prédios pequenos, de três ou quatro pisos, em que cada andar tem um desenho
ligeiramente diferente dos restantes, usando para tal ou o contorno das janelas
ou a sua cantaria ou mesmo a existência ou desenho das pequenas varandas
existentes.
Por
outras palavras, cada fracção de cada edifício é um território autónomo e identificável.
Isto
nada tem de estranho excepto que já não se pratica. Ou quase não se pratica.
Cada prédio prima pela uniformidade na sua fachada ou tradoz. Igual, uniforme,
informe. Resta aos residentes, caso as regras locais ou do condomínio o permitam,
caracterizar a sua própria habitação com vasos, cortinas ou autocolantes nas
janelas.
Já
houve época em que havia essa preocupação, com variação de qualidade na
vertical, melhor em baixo e menos bom em cima, já que não havia elevadores.
Foi
bom ver, mesmo que num condomínio de luxo, fechado e polémico.
By me
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