Olho para esta
fotografia e faço de conta que não li o artigo que a acompanha.
E deixo a minha imaginação
dizer-me que o Grande Garcia Márquez gesticulou assim para uma câmara fotográfica
quando questionado da sua opinião sobre o governo de Portugal.
É prerrogativa do
público de fotografia olharem para uma obra e imaginarem o que ela não contém. E
gerem essa sua imaginação em função da sua própria vivência e anseios.
E é prerrogativa
do fotógrafo mostrar, de todo o mundo e tempo que o cerca, apenas aquele
pedacinho que satisfaz a sua necessidade de comunicar.
E entre o que este
faz e aquele vê vai todo um mundo. Como neste caso.
Para os que
quiserem saber em que contexto encontrei eu esta fotografia, consultem a versão
on-line de um jornal português de hoje, 6 de Outubro.
By me
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