sábado, 5 de outubro de 2013

O insulto



Esta foi, talvez, a maior indignidade que já vi fazer, por parte da elite política, aos cidadãos deste país:
Depois de içada a bandeira (sob os olhares bem atentos de todos os presentes, não fosse estar de pernas p’ro ar) todos se retiraram e as janelas fecharam-se.
Os discursos e a cerimónia foi feita à porta fechada, de janelas ostensivamente fechadas, ignorando aqueles que, na praça, vaiavam os que na varanda tinham estado.
Uma vez mais, a elite política faz de conta que o povo não existe, vivendo e decidindo como se ele, o povo, mais não fosse que aquela coisa incómoda mas necessária.
Até porque, se não houvesse povo, em quem eles mandavam?

Mas, por outro lado, se o povo não for obediente e subserviente, para que serve a tal “elite política”?

By me

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