Esta foi, talvez,
a maior indignidade que já vi fazer, por parte da elite política, aos cidadãos
deste país:
Depois de içada a
bandeira (sob os olhares bem atentos de todos os presentes, não fosse estar de
pernas p’ro ar) todos se retiraram e as janelas fecharam-se.
Os discursos e a cerimónia
foi feita à porta fechada, de janelas ostensivamente fechadas, ignorando
aqueles que, na praça, vaiavam os que na varanda tinham estado.
Uma vez mais, a
elite política faz de conta que o povo não existe, vivendo e decidindo como se
ele, o povo, mais não fosse que aquela coisa incómoda mas necessária.
Até porque, se não
houvesse povo, em quem eles mandavam?
Mas, por outro
lado, se o povo não for obediente e subserviente, para que serve a tal “elite
política”?
By me
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