terça-feira, 24 de abril de 2012

Sobre este dia




Sabemos que o passado não se deve viver de novo. Diz-nos o bom senso e uma ou outra experiência mal sucedida.
E assim deve ser devido a uma quase impossibilidade factual como também às frustrações que, em regra advêm, dessas tentativas.
Espero assim, que aqueles que nesta data festejem o feriado, não o façam apenas por ser um dia de não-trabalho e estar ameno na rua.
Que entendam que não os factos mas o espírito pode e deve ser mantido vivo, à imagem e semelhança do que foi vivido há 38 anos: Que o futuro está nas nossas mãos e que não podemos nem devemos deixá-lo ao mero sabor dos acontecimentos ou da vontade de uns poucos sobre todos os restantes.
Espero também que aqueles que são mais novos e que festejam com a alegria própria da idade, seja qual for a ideologia que perfilhem, o consigam fazer no futuro, que a geração anterior, aparentemente, desistiu de tal.

E, citando Almada Negreiros:
“Não sou pessimista nem optimista! Entre mim e a vida não há mal-entendidos!”

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