terça-feira, 24 de abril de 2012

Relvas




Se me disserem que é uma questão meramente animal, não o contestarei. No fim de contas, sou animal.
Mas o certo é que me delicia o aroma da relva cortada de fresco, húmida mesmo.
Entranha-se-me pelas narinas e abre-me apetites nem sei bem de quê. Não fora uma forte dose de acanhamento, e creio que me rebolaria nela.

Há um outro cheiro de relva corada rente que só conheço de sonhos. Não me importaria que fosse cortado com uma gadanha, máquina automática ou mesmo a tiro, numa qualquer praça pública.
Não passando de um sonho, ou até que aconteça, contento-me com esta relva, verdinha de encher a alma.

By me

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