Um vento bem
fresco de manhã, na minha rua.
Considerando isso,
saio de casa com um casaco a contar com esse tipo de clima e o que de pior se
antecipa para o fim do dia.
Asneira!
Em Lisboa um calor
danado, todo o mundo de manga curta ou arregaçada e eu de casacão!
Tiro a tarde para
ir ver uma exposição de fotografia. Tenho o cuidado de me assegurar do horário
do local e organizo-me em função disso.
Asneira!
Não considerando
festejos e tradições, o local em vista está, excepcionalmente fechado este
domingo, porque de Páscoa.
A alternativa é ir
até um parque por perto, onde um café, por entre fotografias que faça, me
animará.
Asneira!
O raio do parque,
coqueluxe de alfacinhas e arredores, transborda de gente. Fazer uma fotografia
tranquilo é empresa impossível e tomar café só se aceder a estar numa fila
quase sem fim.
Alternativa? Uma
loja de gelados onde nunca entrei, que não tem, momento, filas de atendimento.
Um copo com duas bolas, uma doce outra amarga fará o serviço.
Asneira!
O gelado de limão
não passa de uma aguadilha com um levíssimo sabor a limão, tão distante, mas tão
distante, que nem a minha mais potente teleobjectiva o encontra.
Resta-me o fresco,
o fazer a fotografia e o tentar sair daqui p’ra fora, que os dominguinhos
pascais descobriram a loja e a fila já sai a porta.
By me
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