A associação 25 de Abril, que integra os Capitães de Abril, sai pela primeira vez das comemorações oficiais da revolução.
Dizem os seus membros, num manifesto lido por Vasco Lourenço, “O poder político que actualmente governa Portugal configura um outro ciclo político que está contra o 25 de Abril, os seus ideais e os seus valores. Em conformidade, a Associação 25 de Abril anuncia que não participará nos actos oficiais nacionais evocativos do 38.º aniversário do 25 de Abril”
Por seu lado, Mário Soares que tinha aceite o convite para comparecer, deu o dito por não dito, argumentando: “Mas em solidariedade para com os militares, decidi não ir.”
Manuel Alegre também tomou posição idêntica, afirmando: “Não vou. A celebração sem aqueles que fizeram o 25 de Abril, para mim, não tem o mesmo significado. Quando se fez o 25 de Abril em 1974, eu estava no exílio. Se hoje se vive em liberdade em Portugal, a eles o devemos.”
Também Jorge Sampaio disse que não sabe ainda se comparecerá ou não, mas “Por motivos de agenda.”
Acredito que por uma questão de coerência, Aníbal Cavaco Silva comparecerá sem um cravo na lapela, como nos tem brindado nos últimos tempos.
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