O interface de transportes
colectivos do “Oriente” está dividido a meio.
De um lado a
ferrovia, longo curso e suburbanos em cima, metro em baixo, e táxis.
Do outro autocarros:
urbanos, suburbanos, longo curso nacional e internacional.
A separar as duas
zonas, este lancil. Não acredito que tenha ali sido colocado com esse propósito,
mas o certo é que serve de fronteira. E de obstáculo.
É que quem chega
aqui e que queira ir para o outro lado não vai percorrer quase 100 metros até às
passagens de peões, aliás mal assinaladas: Atravessa a direito, passando entre
os táxis parados de um lado, os autocarros parados do outro, e por cima do
lancil de pedra.
Este tem uns 25 a
30 cm de largo e não deve chegar aos 20 de alto.
E é divertimento
meu, em tendo tempo, deitar-me a adivinhar qual das duas coisas acontece a quem
o cruza: põe-lhe o pé em cima, qual degrau de escada ou beiral de passeio ou
passa-lhe o pé por cima, pousando-o directamente do outro lado.
Sei bem qual a
minha opção – passo-lhe por cima! Agora qual o padrão de comportamento dos
viajantes que aqui passam ainda não consegui descortinar. Se houvesse apostas
envolvidas, eu diria que estava em casa, mas mais fruto da fortuna que de
qualquer método adivinhatório.
Agora que é divertido,
que alivia a tensão e que serve também para matar o tempo enquanto o sol se põe,
lá isso é!
By me
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