Há dias em que
acordamos, fazemos a nossa rotina matinal, prestamos atenção ao que não é
rotineiro e tudo fazemos sem que algo se evidencie pela positiva ou negativa.
Tudo completamente
neutro, cinzento, amorfo!
Nem mesmo o cafézinho
no local do costume, acompanhado do bolo do costume e rematado com outra bica, na
vã tentativa de que algo de diferente aconteça, servem para que o dia ganhe algumas
cores, algum vigor, que seja “o dia” e não apenas “um dia”.
Até que, no monótono
regresso a casa, constatamos o porquê de tal falta de ânimo:
Está um dia de…
Encontrada a
explicação, regressamos ao normal, àquele estado em que cada dia é diferente de
todos os outros, em que cada detalhe da existência ganha toda a importância que
deve ter.
É cada gesto que
nos faz viver e ter prazer nisso, mesmo que seja o desviar o pé, in extremis,
de onde não deve pousar.
By me
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