quarta-feira, 9 de novembro de 2011

20:20




Na estação do Oriente há relógios sem ponteiros. Suponho que para que não saibamos a frequência das composições sem passageiros nem paragem, enquanto esperamos pelo nosso ronceiro comboio que nos devolverá ao conforto do lar-doce-lar.
Esquecem-se, no entanto, que o tempo também se pode contar em cigarros fumados.

By me 

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