No passado dia 12
aconteceram em Lisboa duas manifestações de cidadãos: uma promovida pelos
sindicatos da função pública, outra organizada pelos elementos dos três ramos
das forças armadas.
Dizem que nesta última
estiveram cerca de dez mil manifestantes. E eu, não pertencendo à instituição
militar, lá estive e fotografei. Pouco, que visualmente pouco havia para além
das caras de quem deu a cara, mas fiz o que pude.
Esta foi, talvez,
a imagem mais marcante, que o que impressionou mesmo foi o silêncio de quem ali
esteve.
Em frente ao
Ministério das Finanças, onde terminou a manifestação, dois polícias zelavam
pela manutenção da ordem pública, ao invés da manifestação ali acontecida umas
semanas antes, onde as forças da ordem marcaram presença em força.
A diferença do
contingente policial terá sido determinada pela certeza que, desta feita, os
manifestantes eram pessoas habituadas a ordem e disciplina, e haveria ordens
para que tudo se passasse sem provocações ou alarido. Primou pela diferença,
esta manifestação.
Tal como primou
pela originalidade este não-sei-se-manifestante, se “penetra”, se o quê, que
decidiu “brincar” com as duas forças ali presentes.
Que alguém,
identificado como “terrorista” pacatamente à conversa com oficiais de polícia e
em frente a milhares de militares só mesmo por paródia.
Enquanto houver
sentido de humor, a coisa não vai muito mal.
O pior é que mesmo
este já vai faltando ao comum dos portugueses!
Texto e imagem: by
me
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