Nem sempre uma
fotografia tem que ser icónica do que quer que seja.
O acto de
fotografar pode não ter sido mais que um gesto instintivo de quer guardar
aquilo que não cabe em parte alguma: a beleza – ou a sensação de beleza – de um
momento particular de luz.
Quanto ao resto,
tanto pode ser interpretado como uma via-sacra, como um caminho para o altar ou
como os degraus podem ser imaginados como pessoas usadas para que alguém atinja
os seus objectivos particulares.
Ou, bem mais
prosaicamente, como assentos ao ar livre onde uns quantos, caso não chova,
botam as solas ou mesmo os traseiros aquando de uma pausa para nicotina entre
dois momentos de trabalho stressante.
By me
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