A temperatura está
amena. Quase que poderia afirmar que faz calor, mas seria uma questão pessoal
O vento faz-se
sentir, com pontuais rajadas, mas nada que arranque os cabelos ou mesmo o
telhado a alguém.
A chuva vai caindo,
daquela que molha tolos quando estou em casa e, de quando em vez, engrossa um
pouco.
A mistura destes
três factores leva-nos a pensar no que será melhor: abrir guarda-chuva e arriscarmo-nos a vê-lo virado
do avesso ou assumir uns pingos e dar umas corridas com o capuz levantado.
Apesar disso, vejo
toda a gente, de manhã, com um mau-humor fenomenal, protestando contra tudo e
todos e a reclamar que se estaria bem era na cama.
A mim, a única
coisa que me faz sair do sério, a esta hora, é segurar a porta para que colegas
possam passar e nem um sorriso ver ou um obrigado ouvir.
Mas não me
atrapalho: Em passando eles (ou elas) e em nada ouvindo eu, profiro em voz bem
alta, para que todos possam ouvir, o tal agradecimento que terá ficado
esquecido em casa, talvez na gaveta das meias, com medo do mau tempo.
Texto e imagem: by
me
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