quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Humores




A temperatura está amena. Quase que poderia afirmar que faz calor, mas seria uma questão pessoal
O vento faz-se sentir, com pontuais rajadas, mas nada que arranque os cabelos ou mesmo o telhado a alguém.
A chuva vai caindo, daquela que molha tolos quando estou em casa e, de quando em vez, engrossa um pouco.
A mistura destes três factores leva-nos a pensar no que será melhor: abrir  guarda-chuva e arriscarmo-nos a vê-lo virado do avesso ou assumir uns pingos e dar umas corridas com o capuz levantado.
Apesar disso, vejo toda a gente, de manhã, com um mau-humor fenomenal, protestando contra tudo e todos e a reclamar que se estaria bem era na cama.

A mim, a única coisa que me faz sair do sério, a esta hora, é segurar a porta para que colegas possam passar e nem um sorriso ver ou um obrigado ouvir.
Mas não me atrapalho: Em passando eles (ou elas) e em nada ouvindo eu, profiro em voz bem alta, para que todos possam ouvir, o tal agradecimento que terá ficado esquecido em casa, talvez na gaveta das meias, com medo do mau tempo.

Texto e imagem: by me

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