E pronto, aí estão
de novo as iluminações natalícias.
Tristes de dia,
como sempre, erguem-se ao alto num mudo apelo ao consumo.
E não acredito que
o minimalismo que os consumos energéticos e as modas técnicas impõem consigam
superar os pensamentos pessimistas com que a crise nos cobre nem a antecipação
de tempos ainda piores.
Restará, em tom de
consolação, que os crentes saibam fazer regressar o natal a uma celebração
religiosa.
E talvez, quem
sabe, que todos recordem que o 25 de Dezembro é uma apropriação do solstício,
este sim transversal aos quatro cantos do mundo e a todas as confissões e
crenças.
Por mim, que ainda
nem desconfio o que farei nesse dia maior que é o menor, espero poder usufruir
de cada pedacinho de luz.
By me
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