Chama-se “Café
Saudade” e fica em Sintra.
Mesmo pertinho da
estação de caminho-de-ferro, em seguindo para a zona velha e turística da vila.
Gosto dele pelo
ambiente, pelos bolinhos e scones, porque vende artesanato (se bem que galos de
Barcelos em jeito de Andy Warhol seja bem estranho).
Além do mais vai
tendo, de quando em vez, exposições de fotografia (Ok, este é um motivo mais
que suficiente para que eu cá venha, mas o resto vale a pena).
Mas hoje quase que
“me saltou a tampa”!
Sentei-me e pousei
a tralha: mochila, chapéu e câmara, esta em cima deste e em cima da mesa. Veio uma
senhora simpática, que vim a saber ser uma das donas, e a primeira coisa que me
disse, sorridente, foi “Hello!”
Consegui não ser
mal educado nem me levantar e sair sem mais palavras. Mas vontade não me
faltou, caramba!
Sentado numa velhérrima
vila portuguesa, ser abordado em inglês… Irra!
Depois de me ter
sido trazido o que pedira, chamei-a de novo e, sorrindo por minha vez, sempre
lhe disse que em Portugal trate os clientes, pelo menos numa primeira
abordagem, pela língua Lusa. Se, depois e para que o negócio aconteça, tiver
que recorrer a outras, esteja à-vontade. Mas a abordagem inicial que seja
nossa, desde um popular “Olá!”, até um “bom dia” ou “boa tarde”, passando
eventualmente, por um “seja bem-vindo”.
Tentem lá ir à
Catalunha, ou à Suécia, ou à Tailândia e iniciar uma conversa que não seja na língua
nativa!
Fora isto,
recomendo que passem pelo “Café Saudade”, em Sintra.
Texto e imagem: by
me
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