A liberdade linguística
dos jornalistas não tem limite!
Oiço um jornalista
que o paquete “Qualquer-Coisa”, que estava à deriva no oceano Ìndico, está
agora em terra-firme.
Estar à deriva
significa não ter forma de navegar com rumo certo, navegando ao sabor de ventos
e correntes marítimas. Entre outras coisas, nem sequer consegue manobrar para
enfrentar de proa ou popa a ondulação. Daí a necessidade de ter sido rebocado.
Estar em
terra-firme significa estar apoiado em terra, sem estar a flutuar.
O que queria dizer
o “especialista” que escreveu esta pérola é que o navio em causa está, ou
atracado ou fundeado, em porto de segurança, ainda que flutuando.
Já não digo que os
escribas por atacado andem com uma enciclopédia, um dicionário ou um glossário
de termos náuticos debaixo do braço. Mas todos estes conhecimentos, e muitos
mais, encontram-se à distância de um teclado.
Pesquisem,
caramba! Pesquisem!
Texto e imagem: by me
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