Estar no local errado
na hora errada é comum. Já toda a gente passou por isso e até eu tenho uma história
recente e pouco simpática para o provar.
Agora estar na
hora certa mas no local errado é que não acontece a todos!
Saí eu de casa com
a firme disposição de provar, nem que fosse a mim mesmo, que estar de braço ao
peito não me impede de fotografar o que quero. Com mais ou menos requinte, com
mais ou menos equipamento, mas faço-o.
Pois o meu
objectivo era fotografar o nascer da lua, hoje que é lua cheia. É sempre um
espectáculo bonito, se as condições atmosféricas estiverem de feição e nós no
lugar certo. A primeira condição deu-se, mas não a segunda.
Que fiz mal as
contas e a lua nasceu bem mais a norte que aquilo que tinha eu previsto. Resultado:
quando surgiu no horizonte havia, entre mim e ela o declive de uma das colinas
da cidade, com os prédios que nela se erguem. Bloqueando, por completo, aquilo
que queria ver e fotografar.
Burrice minha, que
sei que em Lisboa só há um local tipo “miradouro” onde o evento é
garantidamente visível, seja qual for o valor em graus, minutos e segundos que
o nosso satélite assuma. Mas não quis eu ir até lá, porque ventoso e desabrigado
e com um nível de segurança talvez “5”, numa escala de 10.
Ficou-me a
consolação de, enquanto não dava pela asneira, ter-me entretido a fazer cartões
postais do fim de dia. Este foi um deles.
By me
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