E pronto!
Vou tranquilamente
à varanda, fazer uma coisa tão prosaica quanto apanhar a roupa posta a secar, e
dou com isto: A ameaça.
Claro que eu já não
ligo, que já estou habituado. E não só é fraquinho como a tradição fala numa
manhã e não numa noite de nevoeiro para a chegada do tal de D. Sebastião.
No entanto, quem
sabe se com o passar das horas e até o sol se erguer, ele não se adensará,
adensará, a ponto de justificar a chegada do dito, que só mesmo ele para safar
este rectângulo à beira-mar plantado dos apertos em que está metido.
Ou isso ou estes
parvalhões que cá vivem deixarem-se de líricas e sonhos de fado cantado,
meterem mãos à obra, correrem com quem lhes está tramar a vida e agarrarem
firmemente as rédeas do seu futuro.
Porque se
continuamos à espera de um Dom ou Dona Qualquer Coisa para nos safar…
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