Vai-se vendo e
ouvindo por tudo quanto é rede social, conversas de café e fofoca de trabalho, as
piadas ao ministro José Relvas, à forma como obteve a sua licenciatura relâmpago
e à sua postura de irredutível.
É isto sinónimo
que os Portugueses ainda conseguem manter o seu bom-humor e inventar anedotas a
propósito daquilo que os incomoda.
Infelizmente, é só
isso que os Portugueses são capazes de fazer.
Este ministro, bem
como os seus correligionários, agarram-se a dogmas políticos, a fórmulas
governativas e soluções económicas que, muito rapidamente, irão destruir aquilo
que foi construído ao longo de anos.
A privatização ao
desbarato daquilo que é propriedade de todos, a alienação de bens que, por
muito estranho que possa parecer, o público não consegue gerir mas onde o
privado retira lucro, a extinção dos apoios às artes, à saúde, à justiça, à
educação, criando uma sociedade de elites económicas, e o que mais está na
forja ou no segredo dos ministérios.
Em breve veremos
isto ou equivalente: um país fechado enquanto entidade autónoma, mantendo uma
fachada de nação democrática mas, de facto, uma empresa de bandeira, onde os sócios
(leia-se cidadãos) não passarão de um peso morto e laboral, onde os gestores os
usarão como forma de manter uma ordem económica global ao arrepio das
necessidades individuais.
Começa a ser
altura – ou já é mais que tempo – de os Portugueses ocuparem Portugal,
decidindo por eles aquilo que querem para o seu futuro, seja qual for a opinião
de uns animais ou vegetais, que supõem os seus concidadãos como ovelhas num
rebanho a tosquiar e abater.
By me
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