Só mesmo para que
se não pense que lá, onde eu trabalho, tudo funciona por cunhas, eis uma frase
que um dia lancei ao meu chefe directo, a meio de um trabalho e de uma
conversa:
“Olha! Se não
fosses meu chefe, mandava-te à merda!” – fim de conversa, como se deduz.
Para que se saiba
também, a maior parte das cunhas que por lá existem são de madeira e servem
para segurar portas ou nivelar charriots.
Esta, está em
minha casa, é de plástico e comprei-a numa loja de chinês.
Se a necessidade
for muito grande mas o esforço exigido nem por isso, qualquer mola de roupa de
madeira, dividida ao meio e sem mola faz o serviço. Na minha mochila fotográfica
há sempre algumas.
Só para completar
um “manual de cunhas”, que se saiba que os antigos e não tanto usavam cunhas de
madeira que inseriam em buracos feitos na pedra e sobre as quais deitavam água.
Desta forma, ao incharem, as cunhas partiam o penedo, certinho e sem lascas.
As outras, as dos
gramados, das patas de sorte, dos partidos, inteiros e rachados… mando-as onde
mandei o meu chefe que, ao que sei, ainda se lembra da coisa.
By me
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