E para quem gosta
de outro tipo de fotografia que não a que sai directamente da câmara, aqui fica
um brilhante exemplo, feito por Jerry N. Ueslmann (1934- ).
“Room”, 1963
Vale a pena dar
uma voltinha na web, para quem não tem versões impressas que, desde que em bons
livros, têm sempre mais qualidade.
Aliás, mesmo nos
tempos que correm, recomenda-se um investimento, forçosamente lento como é óbvio,
em boa literatura fotográfica. Não creio que, por melhor que possam ser as versões
on-line, nunca chegarão aos calcanhares daquilo que está impresso.
Desde logo pelas
compressões que as imagens são objecto, a fim de não tornarem as páginas
demasiadamente pesadas. Que retiram muitos dos cambiantes subtis que o autor
quis que o trabalho tivesse. Em seguida, porque quantos monitores de computador
conhecem que estejam, de facto, calibrados, a ponto de terem a certeza que o
que estão a ver é o que o autor quis que vissem? Brilho, contraste, saturação, gama,
temperatura de cor…?
Levando a questão
aos seus limites, quem quer que tenha visto um bom livro com imagens de Ansel
Adams ou dos seus pares recusa certamente gastar mais de cinco segundos com uma
reprodução on-line.
Em qualquer dos
casos, a net tem a vantagem de abrir o apetite. Espero que isto ajude.
By me
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