Alguém vai ter que
me explicar um dia porque é que ficam os automobilistas muito incomodados com a
existência de radares para controlar a velocidade e registar os infractores.
Quem conduz automóvel
conhece – supostamente – o código da estrada. Sabe também da existência de
limites de velocidade, tantos os genéricos quanto a sinalização de os define
pontualmente.
Quem conduz automóvel
sabe também que boa parte dos acidentes acontecem devido a excesso de
velocidade, associados a manobras perigosas.
Ora quem conhece
as regras, sabe das sanções e insiste em as quebrar está, muito naturalmente, a
pedir para ser sancionado.
Para quem não
gosta de ser multado por excesso de velocidade, sobram alternativas:
1 – Manter-se
dentro dos limites definidos;
2 – Fazer alterar
os limites impostos;
3 – Arcar com as
consequências dos seus próprios actos deliberados e considerar que o valor pago
nas multas ajuda a equilibrar as contas governamentais.
By me
1 comentário:
Caro JC Duarte,
Compreendo e concordo com os seus argumentos, mas a questão do excesso de velocidade é em muitos casos muito discutível. Há cerca de 2 meses o radar da PSP apanhou-me a 107 km/h num local limitado a 50km/h. Multa justa? Sim, sem dúvida. Contudo o local onde fui apanhado é uma estrada com duas faixas, com separador central, 700 m sem curvas com 6 a 7% de inclinação (a descer no sentido em que me deslocava).
Perante este facto e embora reconheça legitimidade para a PSP me multar, acho que o limite está completamente desadequado. Mais, já assisti à GNR a passar acima dos 50 km/h nesse local sem assinalar marcha de urgência.
Cumprimentos,
Joel Mota
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