É um daqueles
assuntos que, de há umas dezenas de anos a esta parte, é recorrente:
Extraterrestres.
Fazem parte do
imaginário literário desde o séc. XIX, o cinema é profícuo em aventuras para
todas as idades e há mesmo departamentos governamentais, ao que consta, que se
dedicam a investigar a suas eventuais visitas ao nosso planeta.
Que possam existir
não ponho em dúvida. A minha soberba não é assim tão grande que possa
considerar que em todo o universo nós, humanos, seremos a única espécie
inteligente. Mais ainda, e de um ponto de vista teológico, porque haveriam os
deuses de ter criado uma só espécie e que, entre outros aspectos negativos, se
entretém a destruir o seu próprio planeta e a matar os seus iguais por motivos
comezinhos?
Já quanto às suas
eventuais visitas, ponho algumas dúvidas.
Tenho para mim que
ou não vêem cá ou, caso venham, não voltam e passam palavras aos outros para não
virem.
É que não faz
sentido visitar um lugar, depois de uma longa viajem, com o índice de
desastres, acidentes, tragédias e mortandades que por cá acontecem.
E se não acreditam
que isto por cá, no nosso planeta, anda assim tão mal, basta darem uma olhada
ao que a comunicação social nos relata, nos seus diversos suportes. É preciso
um bom esforço para se conseguir encontrar uma notícia que seja agradável ou
positiva.
Assim, e
considerando o comportamento humano, acredito que o planeta terra esteja de
quarentena por parte de outras civilizações, com avisos espaciais de “zona de
perigo”, “entre à sua própria responsabilidade” ou mesmo “perigo de contágio
civilizacional”. Não sei mesmo se em torno do sistema solar não existirá uma
flotilha de naves impedindo o tráfego de e para o seu interior, a fim de
preservar o resto do universo.
Tendo dito isto,
fantasioso e pessimista, mas com os pés bem assentes na terra, vou tomar uma
bela de uma chávena de café e ver se faço por inverter o curso dos
acontecimentos e fazer algo de bonito. Por exemplo: fotografia.
By me
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