Previam-se uns
simpáticos 18º de máxima e vento fraco para Lisboa e para este dia. A mínima,
diziam os especialistas, seria de 13º.
Uma vez mais
falharam os meteorologistas, para nosso desagrado!
O termómetro que
ali tenho na janela, à sombra, marca uns míseros nove graus, bem distantes dos
tais confortáveis treze.
Já o vento… Bem,
se isto é vento fraco, nem quero saber aquilo a que chamam de vento forte. Que
a bandeira negra que drapeja do lado de fora da vidraça e cortina da minha sala
abana e salta feita doida e, a menos que esteja um escalador maluco na fachada
do prédio, não é mão humana que o provoca.
Um dia virá,
espero que para breve e se fizermos por isso, em que irei arriar esta bandeira
negra. Deixarei, nesse dia, de sinalizar à vizinhança, que as coisas estão mal
e que este não é o caminho para nos levar a bom porto com segurança e
felicidade.
E, desse dia em
diante, voltarei a fazer aquilo que fiz quase toda a minha vida: em querendo
saber se está vento lá fora, espreito o abanar das folhas nas árvores. É mais
bonito e enche-me a alma.
Mas, e até lá,
continuarei de luto! E em luta, tão desassossegado quanto esta bandeira!
By me
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