Chamavam-lhes “sem
abrigo”.
Assim, levam o
nome de “vadios” ou “abandonados”.
Há mais de dois
anos que percorrem aqui o bairro. Nunca soube de nenhum problema com eles. Aliás,
não se metem com gente, talvez que sabendo que entre gente e cães, os segundos
são mais de fiar. E qualquer tentativa de interagir com eles tem por resposta
um afastar quase que fugir.
Houve apenas uma época,
pequena, em que vi o castanho sozinho. E até fazia dó, o seu ar de “perdido”,
olhando sempre em redor em busca do companheiro.
Assim fossemos nós
capazes de ser solidários e mostrar amor por quem nos dá de volta. Mas não
somos cães. Somos humanos!
By me
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