sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Controlando os estragos




Ontem dois pequenos furacões deram um ar da sua graça e arrasaram indústrias e arvoredo.
Fábricas destelhadas, carros destruídos, árvores por terra e estradas cortadas. Em minutos, foi uma desgraça.
Entretanto, e pelo resto do país, são ventos maléficos que o vão destruindo, não tudo de uma vez mas aos pedacinhos: ora uma família, ora um comércio, ora uma indústria. É gente que fica sem emprego, sem casa, sem sustento.
O caricato desta situação é que quem provoca estes ventos de destruição geral é exactamente quem se deveria preocupar em os evitar. E que, em os não podendo obstar, deveria prevenir e colmatar.
Mas é ver o contrário todos os dias: os impostos que sobem, as ajudas que descem, o engordar de um poucos, o emagrecer da maioria.
Mas se pouco podemos fazer para evitar a cólera e acções dos deuses da natureza, para além de tentar limitar os estragos e retirar as árvores derrubadas, já sobre os outros, os pseudo deuses de pés de barro e que até são pagos com o nosso dinheiro, podemos sempre tratá-los de outras formas.
Talvez que não as mais simpáticas ou piedosas.
Mas, que raio! Que simpatia ou piedade têm eles demonstrado por aqueles que estão ou são atirados para os escombros dos temporais que eles mesmos provocam?

By me 

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