Ontem dois
pequenos furacões deram um ar da sua graça e arrasaram indústrias e arvoredo.
Fábricas
destelhadas, carros destruídos, árvores por terra e estradas cortadas. Em minutos,
foi uma desgraça.
Entretanto, e pelo
resto do país, são ventos maléficos que o vão destruindo, não tudo de uma vez
mas aos pedacinhos: ora uma família, ora um comércio, ora uma indústria. É gente
que fica sem emprego, sem casa, sem sustento.
O caricato desta
situação é que quem provoca estes ventos de destruição geral é exactamente quem
se deveria preocupar em os evitar. E que, em os não podendo obstar, deveria
prevenir e colmatar.
Mas é ver o contrário
todos os dias: os impostos que sobem, as ajudas que descem, o engordar de um
poucos, o emagrecer da maioria.
Mas se pouco podemos
fazer para evitar a cólera e acções dos deuses da natureza, para além de tentar
limitar os estragos e retirar as árvores derrubadas, já sobre os outros, os
pseudo deuses de pés de barro e que até são pagos com o nosso dinheiro, podemos
sempre tratá-los de outras formas.
Talvez que não as
mais simpáticas ou piedosas.
Mas, que raio! Que
simpatia ou piedade têm eles demonstrado por aqueles que estão ou são atirados
para os escombros dos temporais que eles mesmos provocam?
By me
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