Autores geniais
faziam o que podiam para encontrar a inspiração. Coisas várias, nem sempre as mais
ortodoxas, nem sempre as mais recomendáveis.
Ao que julgo
saber, Juan Miró tinha ocasiões em que jejuava até ter o puzzle completo na sua
mente e poder pintar.
Balzac
encharcava-se em absinto e escrevia.
Desses sofrimentos
físicos e consequentes “alucinações” saiu o trabalho que conhecemos.
Olhando para o
presente, pergunto-me se não estará em curso, por mãos internas e externas, a
tentativa de criar um país de geniais criadores nas artes visuais ou nas
letras, por via das presentes e futuras medidas de austeridade.
Imagem: “O voo da
libelinha em frente do sol”, by Juan Miró
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