Uma empresa que
conheço, de perto, tem parqueamento automóvel portões a dentro.
Parqueamento de
superfície, a céu aberto, parqueamento coberto, em silo e em caves,
parqueamento reservado aos quadros superiores, parqueamento reservado a alguns
quadros intermédios, parqueamento reservado a viaturas de serviço, técnicas ou
não, parqueamento reservado a pessoas com mobilidade condicionada.
Até aqui tudo bem
e normal. Aliás, um pouco acima do normal, já que possui pelo menos quatro
lugares para “deficientes” – odeio este termo – a céu aberto. Não sei o que
acontece nas caves, mas sei que aí também os há.
Certo é que os
lugares reservados a quadros, intermédios ou superiores, estão identificados
com um número. E ai de quem os ocupe, que o seu utilizador reservado vai logo
protestar junto da segurança!
Outros, genericamente
identificados com “reservado”, estão bloqueados com pinos de sinalização, como
se vê na imagem.
Nada disto me afectaria,
não fora não haver nenhum cuidado especial de protecção aos reservados a
portadores de deficiência, para além da convencional sinalização vertical e
horizontal. E o facto de estarem com frequência ocupados por quem não possui
nenhum tipo de limitação, excepto a mental.
Contactados que
foram já os serviços de segurança, atribuíram essa mesma limitação a quem tal
faz, mas encolheram os ombros quanto a agirem em defesa de quem, realmente,
necessita de usar tais espaços.
Um destes dias,
quem sabe, dá-me na veneta e mudo os pinos de sítio.
By me
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