Há coisa de quinze
dias tive uns técnicos de comunicações aqui em casa.
O trabalho
implicava passar cabos e instalar equipamento, pelo que ainda demorou um
pedaço.
A dada altura não
resisti e perguntei-lhes se poderia fumar um cigarro.
Ficaram a olhar
para mim, com cara de espanto, dizendo-me de seguida que naturalmente que sim,
que eu estava em minha casa.
Ainda assim,
fiquei na dúvida se a resposta foi de circunstância ou se, de facto, não se
importavam que eu fumasse por perto.
É que, mesmo
estando eles em minha casa, estavam também a trabalhar e não faria sentido
obrigá-los a suportar os restos do meu vício.
Pouco tempo
depois, numa jantarada de colegas num restaurante, um houve que não se conteve
e, por duas vezes, tratou de acender um cigarro, às escondias de quem nos
atendia. Era tarde e o espaço estava quase por nossa conta. Mas a noite estava
simpática e aporta mesmo ali ao pé.
Ele há uns e há
outros. Por mim, prefiro continuar a perguntar a quem recebo em casa, mesmo que
em trabalho, se não incomodo.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário