quinta-feira, 5 de julho de 2012

Cigarros e saúde




Há uns meses, e devido a uma imobilização forçada, resolvi experimentar. Comprei o tabaco cortado em pacotes, os tubos já  feitos e com o filtro incorporado, uma maquineta simples e tratei de ser eu a fazer os meus próprios cigarros.
Gostei do resultado.
Assim, e de então para cá, uso de algum tempo todos os dias para preparar a minha dose de nicotina do dia. Faço-os por atacado em casa, que não é coisa que me ajeite a fazer na rua.
Tratando-se de um trabalho manual rotineiro, tem a vantagem de, durante aquele tempo, ter a menta livre para outras coisas, enquanto as mãos tratam do assunto.
Tem ainda a vantagem de poupar dinheiro. Os cigarros assim feitos ficam-me por cerca de metade do preço do que os comprasse já prontos a consumir. E os tempos que correm estão de tal forma que já mal “dão p’ró tabaco”.
Feitas as contas, constato que numa hora de trabalho pouco cerca de 7 euros. Nestas contas não estão incluídos os custos da energia da lâmpada acesa nem da maquineta comprada. Ou mesmo das quebras provocadas por algum tubo defeituoso.
Mas também significa que uma hora deste meu trabalho não especializado, que aprendi a fazer rapidamente, vale 7 euros, mais coisa menos coisa.
Pergunto-me assim, como é possível pagar-se quatro a seis euros, consoante as fontes, a um enfermeiro.
Será comparável a preparação ou as consequências dos dois trabalhos?
Pensem nisto, da próxima vez que recorrem a cuidados de enfermagem.
Ou que subscreverem as opiniões dos nossos governantes.

By me

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