Sabemos que o
clubismo pode ser terrível!
Ele é aquela frase
“Quem não é do benfica não é bom chefe de família!”, ele é as claques, nem
todas ordeiras e pacíficas, ele é as agressões às viaturas das equipas oponentes,
ele é os parentes que se deixam de falar…
Mas, em regra,
esta clubite afecta os grandes clubes.
Depois, há as
clubites dos adeptos ou sócios dos pequenos clubes, de bairro, lá da terra,
onde joga aquele parente… São clubites de afecto, com ligações permanentes mas
quase que por obrigação.
Mas ainda há as
clubites do coração, daqueles ócios que defendem o seu clube, mesmo que nunca
ganhe uma competição, que fazem gala de se afirmarem como adeptos perante a sanha
daqueles que quase se batem depois ou antes de um jogo.
Ser adepto, mesmo
perante a constante adversidade é gostar de um clube sem saber dizer porquê, é
colaborar com ele mesmo nos piores momentos, é saudar uma derrota com um
sorriso e dizer “Estivemos o melhor que pudemos!”
Tenho dois colegas
assim, no caso adeptos do Belenenses, a ponto de terem lugar cativo na bancada
e de exibirem com orgulho o cartão que a ela dá acesso. E de dizerem “Domingo lá
estarei, aconteça o que aconteça!”
Este é o cartão de
um deles, daqueles que dizem que gostam de um clube porque sim.
Bom jogo, neste Domingo!
By me
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