Por
muito que insistam no contrário, por muito que reclamem pela saída do Euro, eu
serei daqueles que defenderei a nossa permanência nestes sistema monetário.
Não
se prende esta atitude, de todo, com o gostar das políticas económicas que têm
sido seguidas na zona euro. Bem pelo contrário.
Mas
a existência de uma moeda comum a tantos países ou, se preferirem, a tamanha área
territorial, é um sério passo para a real abolição de fronteiras e, com isto, devolver
ao ser humano a mesma liberdade que têm os pássaros migratórios: circular
livremente sem ter que prestar contas a ninguém.
Que
essa coisa de fronteiras, de limitar ou inquirir quem as cruza num sentido ou
no outro, de assumir a posse da terra… isso é coisa arcaica, medieval, própria
de uma sociedade castrada e castrante, que tudo e todos quer e pode controlar.
Sou
defensor do Euro, preferencialmente alargado a toda a superfície do planeta.
Tal
como sou defensor do espaço Schengen de cobertura mundial.
Que
não tenho que prestar contas a ninguém sobre quem sou, de onde venho ou para
onde vou.
A
minha consciência é o único fiscal que aceito!
By me
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