sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Alto aí!



Ainda de madrugada constato que tenho numa caixa de correio electrónico uma mensagem datada de ontem, ao início da noite.
Não reconheço as assinaturas, mas reconheço o remetente.
Nela sou tratado por “colega”.
E a primeira coisa que me vem à cabeça é a velha frase, popular em andaimes e afins: “Colegas são as p…”.
Tal como não somos companheiros, camaradas, amigos, ou qualquer outra classificação que nos irmane ou aproxime. Com a melhor das boas vontades apenas aceitarei partilhar o apodo de “cidadãos”, que isso somos todos, façamos o que fizermos, tenhamos o cargo que tivermos.
A fraternidade é algo que tem que ser aceite e tem que ser merecida. Não é o caso, garantidamente. E tenho-me por suficientemente íntegro para não me sentir “colega” de quem esta assina.
O conteúdo da missiva e quem a enviou? Por uma questão de princípio, e que em nada se prende com deveres impostos por terceiros mas tão só de lealdade, faço questão de manter em privado o que assim recebi.

Fica este desabafo matutino, entendível apenas por colegas - estes sim - que também receberam semelhante insulto.  

By me

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