Hoje
uma flor, amanhã não sei, que os tempos não estão p’ra delicadezas.
E
noutras condições, talvez mesmo em estúdio, teria feito melhor trabalho. Fotográfico,
entenda-se.
Mas
ela ficou lá, onde estava e como estava, sem pouco se importar com o roubar-lhe
o retrato. E a exibir-se p’ra mim, p’ro sol d’outono, p’ras suas irmãs em redor
e p’ra todos os demais que ali passassem e que p’ra ela olhassem.
Quanto
ao resto iria jurar que, quando me afastei, ela me sorriu. Mas talvez que
imaginação minha.
By me
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