Há pessoas que
muito sabem sobre alguns assuntos.
Discutem-nos,
acalorada e longamente, consultam publicações da especialidade, ouvem o que
opinam sábios na matéria, reflectem e observam o que nessa área acontece…
São os chamados
sabedores, conhecedores, especialistas.
Alguns são mesmo
especialistas em tudo. Seja qual for o tema, desde a sexualidade das formigas
do Ártico à massa específica da bala que assassinou Luther King, passando,
naturalmente, por política, economia, justiça ou outras menoridades.
Estes têm lugar
garantido nos media, impressos ou difundidos, fazendo espalhar as suas opiniões
e certezas como se dogmas universais se tratassem.
Pobre de mim, que
mais que certezas tenho dúvidas, que para cada resposta encontrada descubro um milhão
de perguntas, que não tenho tempo, entre o viver e o dormir, de tudo conseguir
aprender.
Mas há coisas ou
assuntos em não gasto muito tempo. Eis um exemplo:
Sempre me fez
alguma confusão o como funciona, realmente, a caixa de velocidades de um veículo
automóvel. Nunca vi nenhuma, nem desmontada nem em esquema e, quando a oiço
arranhar, tento descobrir ou imaginar que peças estão assim a serem
massacradas.
Outro exemplo:
como conseguiam eles colocar o berlinde na garrafa dos pirolitos?
Ou, ainda: que
percentagem de energia dispendida no pontapé de marcação de uma grande
penalidade em futebol chega, realmente, às mãos do guarda-redes, se a bola for
direita a elas?
Ou, como último
caso, ao calhas: porque é que nos exemplos de dinossáurios animados, estes
surgem sempre a rugir?
São dúvidas como estas
que não me tiram o sono, mas sobre as quais haverá, certamente, especialistas
que terão uma opinião certeira. E que, talvez um dia, use de algum tempo para
as esclarecer.
Quanto a outras
questões, algumas pertinentes o suficiente para fazer a diferença entre o parar
para pensar ou o ir sabê-lo em fontes credenciadas… faço questão em o fazer. Ambas
as situações.
Que inveja dos
tempos de Platão, que entre o sofismo, alguma ciência e muita mitologia, tudo
se explicava.
By me
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