Eu sei que hoje
está prevista uma greve da REFER. E, para quem não saiba, esta empresa é a que
gere as instalações dos caminhos-de-ferro.
Donde, está
previsto haver perturbações no normal fluxo de comboios, incluindo os
suburbanos, usados nas migrações diárias de e para o trabalho. De milhares de pessoas,
eu mesmo incluído.
Por isso mesmo,
tratei de saber se haveria, ou não, serviços mínimos, quais e de que forma os
poderia usar para o meu rame-rame.
E optei por sair
de casa uma hora mais cedo que o costume. Se tudo funcionasse de acordo com o
previsto, acabaria por chegar ao trabalho uma hora mais cedo. Em havendo percalços,
tinha margem de manobra.
Vicissitudes de um
trabalhador residente num bairro dormitório.
Agora:
Faz-me sair do sério,
salta-me a tampa, fico piurso, doido furioso se, num comboio assim tão cedo,
com mais de dois terços de lugares sentados vagos e pouca gente para subir na
minha estação, levo um valente encontrão na entrada de uma matrona que corre p’ra
encontrar o “seu” lugar sentado.
Maldita
fuçanguice!
Ainda por cima,
nem lhe consegui registar as fuças, que a luz era pouca p’ra um registo casual.
E forçar a situação seria pouco salutar para o estado de conservação da câmara
e ânimos em redor.
By me
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